GRAMMY 2021 TEM DOMÍNIO FEMININO E SHOWS MARCANTES

Aconteceu nesta noite de domingo, 14, a 63ª edição do Grammy Awards, a maior premiação de música dos Estados Unidos. Pela primeira vez, o evento foi realizado de modo virtual, sem plateia, com perfomances e entregas dos prêmios de forma remota devido à pandemia do coronavírus.
Entre os destaques das 83 categorias estava Beyoncé, que teve nove indicações, Dua Lipa, Taylor Swift e Roddy Rich, com seis cada um.
Beyoncé e Megan Thee Stallion fizeram história. Bey estabeleceu um novo recorde no Grammy com seu 28º troféu. A estrela pop se tornou a mulher mais premiada da história da cerimônia, ocupando o lugar que antes pertencia à cantora Alison Krauss. “Estou tão honrada, tão empolgada”, afirmou Beyoncé, ao vencer a categoria R&B durante o evento.
Megan Thee Stallion se tornou a primeira mulher a ganhar o prêmio de melhor música de rap. A artista, que também venceu na categoria artista revelação, recebeu o prêmio por seu hit de estreia Savage (Remix), no qual Beyoncé faz uma participação especial.
O 28º Grammy de Beyoncé foi concedido em homenagem a Black Parade, uma celebração do poder negro e da resiliência, que ela lançou no dia do feriado que comemora a libertação de negros escravizados em Estados americanos.
Black Parade não foi a única canção premiada a refletir o movimento Black Lives Matter: a cantora de R&B H.E.R. ganhou a música do ano por I Can’t Breathe, que cita as últimas palavras de George Floyd.
Cardi B e Megan Thee Stallion se reuniram para a primeira apresentação do single WAP, com versão funk do Dj brasileiro Pedro Sampaio:
Bruno Mars e Anderson Paak revelaram o novo “supergrupo” Silk Sonic:
Um dos pontos altos foi a apresentação de Roddy Rich:
Também teve Da Baby:
E a apresentação histórica de Lil Baby:
Confira todos os vencedores:
Álbum do Ano
Folklore – Taylor Swift
Gravação do Ano
“Everything I Wanted” – Billie Eilish
Música do Ano
“I Can’t Breathe” – H.E.R.
Álbum Pop
Future Nostalgia – Dua Lipa
Música de Rap
“Savage” – Megan Thee Stallion Featuring Beyoncé
Perfomance Solo Pop
“Watermelon Sugar” – Harry Styles
Artista Revelação
Megan Thee Stallion
Álbum Country
Wildcard – Miranda Lambert
Performance de Pop em Duo/Grupo
“Rain on Me” — Lady Gaga e Ariana Grande
Performance de Pop Tradicional
“American Standard” — James Taylor
Performance de Rock
“Shameika” — Fiona Apple
Música de Rock
“Stay High” – Brittany Howard
Gravação de Dance
“10%” – Kaytranada Featuring Kali Uchis
Álbum de Música Eletrônica
“Bubba” – Kaytranada
Performance de Metal
“Bum-Rush” — Body Count
Música de Rock
“Stay High” — Brittany Howard
Álbum de Rock
The New Abnormal — The Strokes
Álbum de Música Alternativa
Fetch the Bolt Cutters — Fiona Apple
Performance de R&B Tradicional
“Anything for You” — Ledisi
Música R&B
“Better Than I Imagined” — Robert Glasper, Meshell Ndegeocello & Gabriella Wilson
Álbum de R&B Progressivo
It Is What It Is — Thundercat
Performance de R&B
“Black Parade” – Beyoncé
Álbum de R&B
Bigger Love — John Legend
Performance de Rap
“Savage” — Megan Thee Stallion Feat. Beyoncé
Melhor Performance de Rap Melódico
“Lockdown” – Anderson Paak
Álbum de Rap
“King’s Disease” — Nas
rodutor do Ano
Andrew Watt
Trilha Sonora de Mídia Visual
Jojo Rabbit – Kristen Anderson-Lopez, Robert Lopez, Tom MacDougall & Dave Metzger, compilation producers
Trilha Sonora Original para Mídia Visual
Coringa – Hildur Guðnadóttir
Melhor Box de Edição Especial Limitada
Ode To Joy – Lawrence Azerrad & Jeff Tweedy (Wilco)
Música para Mídia Visual
“No Time to Die” (007 Sem Tempo Para Morrer) — Billie Eilish O’Connell & Finneas Baird O’Connell
Melhor Álbum de Notas
“Dead Man’s Pop” – The Replacements
Melhor Álbum Instrumental Contemporâneo
“Live At The Royal Albert Hall” – Snarky Puppy
Melhor Álbum Histórico
“It’s Such a Good Feeling: The Best of Mister Rogers” – Lee Lodyga & Cheryl Pawelski, compilation producers; Michael Graves, mastering engineer (Mister Rogers)
Melhor Álbum Técnico – não clássico
Hyperspace – Drew Brown, Julian Burg, Andrew Coleman, Paul Epworth, Shawn Everett, Serban Ghenea, David Greenbaum, John Hanes, Beck Hansen, Jaycen Joshua, Greg Kurstin, Mike Larson, Cole M.G.N., Alex Pasco & Matt Wiggins, engineers; Randy Merrill.
Melhor Gravação Remixada
Roses (Imanbek Remix) – Imanbek Zeikenov, remixer (SAINt JHN)
Melhor Álbum Técnico, Clássico
“Shostakovich: Symphony Nº 13, Babi Yar” – David Frost & Charlie Post, engineers; Silas Brown, mastering engineer (Riccardo Muti & Chicago Symphony Orchestra)
Produtor do Ano, Clássico
David Frost
Melhor Performance Orquestral
“Ives: Complete Symphonies” – Gustavo Dudamel, conductor (Los Angeles Philharmonic)
Melhor Gravação de Ópera
Gershwin: Porgy And Bess – David Robertson, conductor; Frederick Ballentine, Angel Blue, Denyce Graves, Latonia Moore & Eric Owens; David Frost, producer (The Metropolitan Opera Orchestra; The Metropolitan Opera Chorus)
Melhor Performance Coral
“Danielpour: The Passion Of Yeshuah” – Joann Falletta, conductor; James K. Bass & Adam Luebke (James K. Bass, J’Nai Bridges, Timothy Fallon, Kenneth Overton, Hila Plitmann & Matthew Worth; Buffalo Philharmonic Orchestra; Buffalo Philharmonic Chorus & UCLA Chamber Singers)
Melhor apresentação de música de câmara / pequeno conjunto
“Contemporary Voices” – Pacifica Quartet
Melhor Solo Instrumental Clássico
“Theofanidis: Concerto For Viola and Chamber Orchestra” – Richard O’Neill; David Alan Miller, conductor (Albany Symphony)
Melhor Álbum Clássico de Vocal Solo
“Smyth: The Prisoner” – Sarah Brailey & Dashon Burton; James Blachly, conductor
Melhor Compêndio Clássico
Thomas, M.T.: From The Diary Of Anne Frank & Meditations On Rilke – Isabel Leonard; Michael Tilson Thomas, conductor; Jack Vad, producer
Melhor Composição Clássica Contemporânea
Rouse: Symphony Nº5 NO. 5 – Christopher Rouse, composer (Giancarlo Guerrero & Nashville Symphony)
Clipe Musical
“Brown Skin Girl” — Beyoncé
Filme de Música
Linda Ronstadt: The Sound Of My Voice — Linda Ronstadt